quarta-feira, 28 de agosto de 2019

ALUNOS DA ESCOLA JOÃO RIBEIRO PRODUZEM VÍDEO SOBRE ABACAXI GIGANTE E REPRESENTAM A COMUNIDADE EM CONCURSO ESTADUAL



A Escola Estadual de Ensino Médio João Ribeiro do Município de Tarauacá, estará participando do concurso de Vídeos de Curta-metragem, para a participação dos alunos das escolas públicas e privadas do Estado do Acre dentro da Mostra viver ciência 2019. O tema central do concurso de vídeos de curta-metragem em 2019 é Bioeconomia: Desenvolvimento e Riqueza para a Amazônia. 


São 5 alunos participantes sob a orientação do Professor Raimundo Acioly. O vídeo tem como título "O Abacaxi de Tarauacá e Seu Potencial Econômico", com objetivo de divulgar o maior símbolo da cultura de Tarauacá que é o abacaxi gigante. 


A equipe do 3º anos "E", turno da tarde, foi até o Ramal do Pólo, um projeto de assentamento em Tarauacá, localizado à margem da BR 364, destino a Feijó. O grupo foi até a propriedade do produtor conhecido como Niko do Abacaxi, localizada a seis kilômetros da BR. Lá conheceram a produção de abacaxis, conversaram com o produtor para saber o "segredo da produção dos abacaxis gigantes", conversaram com um engenheiro agronomo e produziram um vídeo que vai paraticipar do concurso.


A diretora Ilca Frota acompanha todo o trabalho e manifestou todo apoio ao grupo. "São iniciativas como essa de nosso professor e nossos alunos, que enobrecem nosso ensino em nossa escola. Agora vamos torcer para que nosso vídeo seja um dos classificados" declarou.


quinta-feira, 22 de agosto de 2019

PROFESSORES DA ESCOLA JOÃO RIBEIRO DISCUTEM NOVO ENSINO MÉDIO

professores discutem legislação do novo ensino medio
Discutir o Novo Ensino Médio e preparar seu quadro de professores para essa nova realidade da educação brasileira. Com esse objetivo, a Equipe Gestora da Escola Estadual de Ensino Médio João Ribeiro, promoveu um encontro de formação, na última quarta feira (21), no auditório do Sinteac.

Foram 4 horas, de estudos, análises da nova legislação e debates intensos, acompanhados pela equipe gestora, especialmente a Diretora Professora Ilca Frota, que não só deu boas vinda, mas, participou ativamente das discussões. 

Professores Aldomir Albano, Nedina Yawanawá e Cátia Regina Coordenadores Pedagógicos da escola conduziram os trabalhos com muita competência.   

NOVO ENSINO MÉDIO.

Uma escola que dialogue com a realidade atual, que se adapte às necessidades dos estudantes e os prepare para viver em sociedade e enfrentar os desafios de um mercado de trabalho dinâmico: essa é a proposta do novo Ensino Médio.

Como destacam Alejandra Cardini e Belén Sanchez, as escolas de nível médio devem “garantir a toda a população os conhecimentos necessários para enfrentar a transição para a vida adulta, seja pela continuação dos estudos de nível superior, seja pelo ingresso no mercado de trabalho, seja pela vida em comunidade”.

Os desafios são muitos. O primeiro deles é assegurar que os alunos aprendam o suficiente, já que no Brasil, mais de 70% dos estudantes concluem o Ensino Médio sem o domínio satisfatório de conhecimentos em português e matemática. Combater a evasão escolar, que atinge 41% dos jovens brasileiros, é outra prioridade. Para isso, o novo sistema propõe um modelo de ensino mais flexível, que dê autonomia ao estudante para construir seu caminho de aprendizagem junto à escola.

Conheça as principais propostas do novo Ensino Médio e saiba como essas mudanças vão impactar a vida dos estudantes e também a formação de novos profissionais.

O que é o novo Ensino Médio?

O novo Ensino Médio é uma reforma na grade curricular aprovada durante o governo do ex-presidente Michel Temer pela lei nº 13.415/2017, que alterou as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e estabeleceu mudanças na estrutura do ensino.

Além de ampliar o tempo mínimo do estudante na escola de 800 horas para 1.000 horas anuais, o novo sistema define uma organização curricular mais flexível e adota uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que estabelece um currículo comum obrigatório para todos os alunos. As redes e escolas terão até 2022 para se adaptar à nova legislação.

Quais são as mudanças propostas?

As principais mudanças do novo Ensino Médio são o aumento da carga horária dos estudantes, a adoção de uma base comum curricular e os itinerários formativos. Entenda cada um deles a seguir.

Carga horária ampliada

Com o novo sistema, a carga horária será ampliada de 2.400 horas para 3.000 horas. Desse total, 1.800 horas serão usadas para as aprendizagens comuns e obrigatórias estabelecidas pela BNCC, e as outras 1.200 horas serão destinadas ao itinerário formativo.

Outra novidade é a proposta de que todas as escolas de Ensino Médio sejam de tempo integral, com uma carga horária ampliada para 1.400 horas anuais — o que equivale a 7 horas diárias. A implantação será progressiva e possibilitará ao aluno mais tempo para realizar seus estudos e também se dedicar a oficinas, práticas esportivas, além de ter apoio de profissionais para a elaboração do seu projeto de vida.

Base Nacional Comum Curricular

A proposta da BNCC é garantir a todo estudante brasileiro, de escolas públicas e privadas, aprendizagens comuns e obrigatórias, que preparem os jovens para o mundo do trabalho e permitam um pleno exercício da cidadania.

A Base Nacional Comum Curricular é organizada por 4 áreas de conhecimento: Matemática, Linguagens, Ciências Humanas e Ciências da Natureza, sendo português e matemática as únicas matérias obrigatórias nos 3 anos.

Cabe ressaltar que a BNCC não exclui as disciplinas, mas disponibiliza esses conhecimentos de forma diferenciada. Isso significa que, obrigatoriamente, os currículos de todas as escolas devem incluir o ensino de habilidades e competências relacionadas à Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História, Física, Química, Biologia, Artes, Educação Física, Sociologia, Filosofia e Inglês, tendo o estudante 1.800 horas para concluir esse percurso.

Além disso, o modelo de organização por áreas do conhecimento estimula novos formatos de ensino e a interdisciplinaridade. A proposta é tornar as aulas menos expositivas e mais dinâmicas, favorecendo a realização de oficinas, projetos e atividades que estimulem a participação dos estudantes e conectem conhecimentos e professores de diversas áreas.

Itinerários formativos

Para conectar o ensino com a realidade e preparar as novas gerações para o mundo do trabalho, umas das apostas do novo Ensino Médio é a flexibilidade. Para isso, os alunos terão a oportunidade de iniciar um itinerário formativo no primeiro ano de ensino.

A proposta do itinerário formativo é que o aluno escolha, de forma consciente e responsável, um percurso de aprendizado que dialogue com seus interesses, anseios e aptidões.

Constituídos por um conjunto de disciplinas, oficinas, projetos, núcleos de estudo e outras situações de aprendizado, esses itinerários oferecem ao jovem a possibilidade de um estudo aprofundando em uma ou mais áreas de conhecimento, ou ainda a formação técnica e profissional.

Para auxiliar os alunos nessa decisão, o novo Ensino Médio torna obrigatório que as escolas criem espaços e tempo de diálogo com os estudantes para que eles possam avaliar seus interesses, conhecer cada uma das possibilidades e, a partir daí, desenvolver seu projeto de vida.

Além de favorecer uma opção consciente, o projeto de vida também pode auxiliar o estudante a desenvolver outras habilidades, como ser cooperativo, saber expressar e defender suas ideias, perceber, respeitar e analisar o mundo ao seu redor, entender e fazer o uso adequado das tecnologias etc.

Cabe ressaltar que as redes de ensino terão autonomia para definir, de acordo com a realidade local, quais itinerários formativos vão ofertar. Caso disponibilizem a formação técnica e profissional, ao final dos 3 anos, deverão certificar os jovens tanto no Ensino Médio quanto no curso técnico ou nos cursos profissionalizantes realizados.

Como as Instituições de Ensino Superior podem se preparar?

Para garantir a qualidade dos cursos e atender às demandas do novo Ensino Médio, é preciso que as IES comecem a repensar os currículos das licenciaturas de modo a preparar os futuros professores para as novas exigências da sala de aula.

Formar profissionais que dominem não apenas o conhecimento específico de uma disciplina e se integrem a uma das áreas de conhecimento é fundamental. Para isso, é preciso investir em uma formação interdisciplinar, que possibilite, já na graduação, um trabalho integrado a diferentes áreas.

Também é importante incluir nos currículos novas metodologias de ensino-aprendizagem, que auxiliem os futuros professores a pensar formas de educar que ultrapassem o modelo tradicional de aulas expositivas.

Além disso, dada à possibilidade de que profissionais de “notório saber” sem diploma de licenciatura atuem na formação técnica e profissional dos alunos, é importante que a IES ofereça, na formação acadêmica, metodologias de ensino que os preparem para essa nova oportunidade.

Outra aposta do novo Ensino Médio que deve ser considerada pelas Instituições de Ensino Superior é a continuidade de estudos. O novo sistema poderá ser dividido em módulos, organizados em um sistema de créditos. A ideia é que essa carga horária adquirida possa ser usada para o aproveitamento de disciplinas nas IES. Antecipar o planejamento desse aproveitamento pode ser um diferencial na captação dos alunos.

Como mostramos neste texto, o novo Ensino Médio impacta não só o ambiente escolar, como impõe desafios para as IES. Preparar-se para essa nova realidade é fundamental não só para uma formação adequada e imediata dos futuros docentes, mas para receber esses jovens formados pelo novo sistema, e que em breve serão os novos integrantes da comunidade acadêmica.

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segunda-feira, 12 de agosto de 2019

ESCOLA JOÃO RIBEIRO REALIZA ATIVIDADES DE COMEMORAÇÃO AO DIA NACIONAL DOS ESTUDANTES


A Escola Estadual de Ensino Médio João Ribeiro, promoveu diversas atividades para comemorar o Dia Nacional dos Estudantes, celebrado em todo o país no dia 11 de agosto. 


Gincana Cultural, Torneio de Sinuca, Torneio de Dama, Musica, Almoço, Natação e Banho de Piscina, fizeram parte de uma vasta programação realizada nesta segunda feira, 12 de agosto, no Clube Social do Sinteac.


Equipe Gestora, Professores e Alunos protagonizaram mais uma ação cultural e pedagógica promovida pela escola, com objetivo de diversificar o ensino, sair da rotina e integrar estudantes das diversas séries e turnos.


Na Gincana Cultural, a saudável competição pedagógica se deu entre estudantes do turno da manhã contra os da tarde, que tiveram que responder perguntas de todas as séries e disciplinas, elaboradas pelos professores das turmas. Dessa vez, o turno da tarde venceu a disputa.   



11 de agosto — Dia do Estudante


Desde 1927, aos onze dias do mês de agosto, é comemorado o Dia do Estudante no Brasil.


No dia 11 de agosto, é comemorado, no Brasil, o Dia do Estudante. Essa comemoração acontece desde o ano de 1927 e teve como ponto de partida algo que ocorreu cem anos antes, isto é, em 1827, na época do recém-instituído Império Brasileiro. Em 11 de agosto de 1827, o então imperador Dom Pedro I autorizou a criação das duas primeiras faculdades do Brasil, a Faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco, e a Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, em São Paulo. Por esse motivo, no dia 11 de agosto, também se comemora o Dia do Advogado no Brasil.


Dada a importância crucial que as faculdades de Direito tiveram no processo de consolidação do ensino superior e do execício da vida intelectual no Brasil, grande parte dos responsáveis por “pensar o Brasil”, interpretar nossa história e definir e compreender nossa formação teve a sua base intelectual como bacharéis em Direito.


Sendo assim, em 11 de agosto de 1927, cem anos após a criação das referidas faculdades, houve uma comemoração em homenagem a elas. O advogado Celso Gand Ley, que estava participando das comemorações, sugeriu aos demais participantes que, na mesma data, fosse instituído o Dia do Estudante, já que, mais do que símbolo do início dos cursos jurídicos no Brasil, as faculdades de Direito eram também ícones da história da educação brasileira.



A sugestão de Gand Ley foi acatada e, desde então, o Dia do Advogado e o Dia do Estudante são comemorados na mesma data. Houve ainda, dez anos depois, em 1937 – ano em que teve início a ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas –, a criação da UNE – União Nacional dosEstudantes, fato que “fez coro” para reforçar o dia dedicado aos estudantes.


No âmbito internacional, o Dia do Estudante é comemorado em 17 de novembro e faz referência à resistência estudantil à ocupação nazista na antiga Tchecoslováquia, em 1939. Tal data foi escolhida pelo Conselho Internacional de Estudantes (que hoje é a atual União Internacional dos Estudantes), em 1941, na capital da Inglaterra, como forma de homenagear a referida resistência e, sobretudo, um dos jovens participantes, Jan Opletal, que acabou indo a óbito em 11 de novembro de 1939.

Por Me. Cláudio Fernandes
FERNANDES, Cláudio. "11 de agosto — Dia do Estudante"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-estudante.htm. Acesso em 12 de agosto de 2019.